FAQ – Perguntas Frequentes
Antes de começar a terapia, é normal ter dúvidas. Reuni aqui as principais perguntas frequentes pra te ajudar nesse processo com mais clareza e tranquilidade.
Se ainda ficar com alguma dúvida, pode me chamar por e-mail ou pelo WhatsApp. Vou responder com carinho e cuidado.

Atendimento e Psicoterapia
1. Como funciona a terapia? Quanto tempo dura?
Cada sessão dura cerca de 50 minutos e, geralmente, acontece uma vez por semana. O tempo total da terapia varia conforme a necessidade de cada pessoa: algumas fazem por alguns meses para resolver algo pontual, enquanto outras permanecem por anos, aprofundando o autoconhecimento e desenvolvimento pessoal.
2. Você atende online e presencialmente?
✅ Presencialmente em Salvador e Lauro de Freitas.
✅ Online para qualquer localidade do Brasil e brasileiros no exterior.
✅ Na Clínica Girassóis Terapias Integradas, em Lauro de Freitas, onde temos convênio com Hapvida.
✅ Em espaços públicos, como parques, praias ou cafés (somente em horário comercial e em locais movimentados, por segurança mútua).
3. Você aceita convênio / plano de saúde?
Atendo por Hapvida, apenas na Clínica Girassóis Terapias Integradas (Lauro de Freitas). É necessário encaminhamento médico, e as vagas são limitadas. Para outros convênios, você pode verificar se seu plano reembolsa consultas com psicólogos.
4. Psicólogo pode receitar remédio? Você pode me indicar um?
Não. Apenas médicos, como psiquiatras e neurologistas, podem prescrever medicações. Também não posso sugerir qual medicamento tomar.
O que posso e devo fazer:
✔ Estar em contato com seu médico (se você quiser).
✔ Acompanhar sua experiência com a medicação e ajudar a entender seus efeitos.
✔ Se notar algo preocupante, sugerir que você converse com seu médico.
✔ Elaborar relatórios para que você leve à consulta.

Abordagem e Formação
5. Você trabalha com terapias integrativas?
Não. Terapia integrativa geralmente se refere a práticas alternativas sem comprovação científica, como reiki, constelação familiar e outras. Meu trabalho é baseado em ciência e evidências, sem uso de práticas pseudocientíficas.
6. Você é uma psicóloga holística?
Sim, mas no sentido científico do termo. “Holístico” significa que considero a pessoa como um todo — mente, emoções, corpo e relações sociais — e não apenas sintomas isolados. Isso não tem relação com espiritualidade, esoterismo ou práticas sem embasamento científico.
7. Qual sua abordagem terapêutica?
Trabalho com Gestalt-Terapia, que pertence às abordagens humanistas e fenomenológico-existenciais. Isso significa que olhamos para sua experiência no aqui e agora, considerando suas emoções, relações e contexto de vida. O objetivo não é só entender o problema, mas desenvolver consciência e equilíbrio para lidar com desafios.
8. Como funciona o sigilo na terapia?
O sigilo profissional é um dos pilares da psicoterapia e está garantido pelo Código de Ética Profissional do Psicólogo. Isso significa que todas as informações compartilhadas em sessão são confidenciais e protegidas. Nada do que é dito será repassado a terceiros — sejam familiares, colegas, instituições ou redes sociais — sem a autorização expressa e por escrito da pessoa atendida.
Existem, no entanto, situações específicas em que o sigilo pode ser quebrado, conforme previsto nos artigos 9º e 10º do Código de Ética do CFP. Essas situações incluem:
- Risco iminente de morte ou de dano grave à integridade física ou psíquica da própria pessoa ou de terceiros;
- Violência ou abuso, especialmente nos casos envolvendo crianças, adolescentes, pessoas com deficiência ou qualquer pessoa em situação de vulnerabilidade;
- Determinação judicial formal, quando o psicólogo é legalmente obrigado a fornecer informações em um processo.
Nesses casos, a quebra do sigilo é limitada ao estritamente necessário, sempre comunicada ao paciente (quando possível e seguro), e feita com extremo cuidado ético e profissional. O objetivo nunca é punir ou expor, mas proteger a vida e os direitos fundamentais envolvidos.
Além disso, como parte do meu compromisso com um atendimento responsável, levo os casos para supervisão clínica — uma prática essencial na psicologia — preservando completamente a identidade das pessoas atendidas. A supervisão é conduzida com profissionais éticos e capacitados, sendo um recurso essencial para garantir a segurança, o cuidado e a qualidade da prática clínica.
Também reforço que jamais identifico pacientes publicamente, não comento casos com terceiros, não colho depoimentos para divulgação e não uso histórias de pacientes como material de marketing. Se alguém desejar indicar meu trabalho, será por iniciativa própria. Da mesma forma, peço que as sessões sejam respeitadas como um espaço confidencial: não devem ser gravadas, divulgadas ou compartilhadas sem autorização expressa da psicóloga.
Sigilo não é apenas uma norma, é um pacto de confiança mútua. É nele que a terapia encontra espaço seguro para ser real, profunda e transformadora.
9. Qual a diferença entre psicólogos e outros terapeutas?
Psicólogos têm formação acadêmica regulamentada e são registrados no Conselho Federal de Psicologia (CFP), garantindo um atendimento ético e baseado em ciência. Outros terapeutas podem não ter essa formação nem o compromisso com um código de ética.
Meu CRP é 03/30909, e minha formação inclui:
📌Graduação em Psicologia (Faculdades Metropolitanas Unidas, São Paulo–SP, 2021).
📌 Especialização em Gestalt-Terapia — Abordagem Clínica e Institucional (Universidade Cruzeiro do Sul, 2023).
📌 Pós-Graduação em Educação Especial com Ênfase em Transtorno do Espectro Autista (TEA) (Faculdade de Educação São Luís – FESL, 2025, em andamento).
📌 Capacitação em ABA para Pais, Cuidadores e Educadores (Escola de Saúde Pública do Paraná, 2024).
📌 Formação em Neuroeducação e Neurociência com crianças e adolescentes (Instituto Gestalt de São Paulo, São Paulo–SP, 2025, em andamento)
10. Você faz supervisão e participa de grupos de estudo?
Sim! Atualmente, faço supervisão em dois grupos distintos, um com Lílian Meyer Frazão e outro específico para atendimento a crianças e adolescentes com Rosana Zanella, ambas referências na Gestalt-Terapia. A supervisão garante que eu ofereça um atendimento ético e qualificado. Também participo de grupos de estudo, cursos de formação, congressos… Estou sempre me atualizando!
11. Você trabalha questões de fé e espiritualidade na terapia?
Sua fé ou espiritualidade (ou a ausência delas) será sempre respeitada. Se isso for um tema importante para você, podemos entender e elaborar como essa relação com a fé afeta sua visão de mundo e influencia sua vida, mas meu papel não é aconselhar ou direcionar suas crenças.
12. Você segue a Psicologia Baseada em Evidências (PBE)?
Minha prática é cientificamente fundamentada, mas não sigo a PBE. A PBE costuma focar em protocolos padronizados e dados quantitativos, o que pode ser útil, mas nem sempre abarca toda a complexidade da experiência humana. A minha abordagem é a Gestalt-Terapia, que traz uma visão fenomenológica e humanista, considerando o indivíduo em seu contexto único, sem reduzir a psicoterapia a intervenções engessadas. Ciência é essencial, mas nem tudo pode ser mensurado em experimentos laboratoriais controlados. Cada pessoa tem uma vivência singular, e meu trabalho respeita essa subjetividade sem abrir mão do rigor científico.

Neurodivergência, TEA e ABA
13. Você é autista? Como isso impacta seu trabalho?
Sim, sou autista! Ser neurodivergente me dá um olhar mais sensível e empático para atender outras pessoas neurodivergentes. Muitas vezes, quem é autista, disléxico, superdotado ou tem TDAH se sente mais confortável em um ambiente onde suas particularidades são compreendidas não apenas sem julgamentos, mas com uma profissional que tem também uma compreensão empírica da questão.
14. O que significa “espectro autista” e por que falar em “grau de suporte” não faz sentido?
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) não é uma condição linear com “mais” ou “menos” autismo. É um espectro porque cada pessoa tem um conjunto único de características, desafios e habilidades. A ideia de graus de suporte (leve, moderado, severo) pode ser enganosa, pois um mesmo autista pode precisar de muito suporte em uma área e ser altamente independente em outra. O ideal é avaliar as necessidades individuais de cada paciente.
15. Você aplica ABA?
Não. Tenho capacitação em ABA para educadores e cuidadores, então conheço bem essa abordagem, mas não a utilizo. Considero ABA um modelo que, muitas vezes, prioriza a obediência e a supressão de comportamentos naturais do autista, frequentemente gerando muito desconforto e prejuízo ao bem-estar do paciente. Minha prática prioriza princípios gestálticos de awareness, autorregulação e autossuporte, muito embora existam algumas técnicas da Análise do Comportamento que podem ser úteis em determinados contextos, e quando necessário, posso integrá-las ao tratamento, sempre de forma crítica e ética.

Dúvidas Práticas
16. Como marcar uma sessão com você?
Você pode clicar aqui para agendar diretamente ou entrar em contato pelo e-mail psi.silvanamachado@gmail.com ou pelo WhatsApp +55 (71) 98217-3836 para tirar dúvidas que não constem neste FAQ ou ter uma conversa inicial comigo.
17. Você emite nota fiscal? Como funciona o pagamento?
Sim, emito nota fiscal. O pagamento é antecipado e ele que confirma seu agendamento. Pode ser feito via Pix, boleto, transferência bancária ou cartão de crédito. O valor dependerá da modalidade contratada, de acordo com cada demanda. Saiba mais acessando aqui.
